Pedro Abelardo de Santana
PEDRO ABELARDO DE SANTANA
Doutor em História Social pela Universidade Federal da Bahia – UFBA (2015), com estágio na Universidade de Salamanca, Espanha. Fez estágio Pós Doutoral PNPD/CAPES/UFS; Mestre em Geografia (2004) e graduado em História pela UFS (2001). Professor adjunto do curso de História da UFAL. Prof. do Mestrado em História da UFAL e colaborador no PROHIS da UFS. Foi professor adjunto da Universidade Tiradentes - UNIT/SE. Atuou como professor do ensino básico, entre 2003 e 2015, nas prefeituras de Aracaju, São Cristóvão e Lagarto; também foi diretor do Arquivo Público da Cidade de Aracaju e da Associação Nacional de História-ANPUH (Sergipe). Tem pesquisas nas áreas de História e Arqueologia Histórica. Publicou o livro Da Bahia a Pernambuco no século 16: viagens entre dois polos da colonização, 2003, entre outros. Coordena o NUPEDS – Núcleo de Pesquisa, Extensão e Documentação do Sertão, com sede em Delmiro Gouveia, Al.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5223048442666006
Linha de pesquisa: Culturas Políticas, Representações, Discursos e Narrativas
Temáticas de orientação: história social, história indígena, história e manifestações culturais no sertão.
E-mail: pedro.santana@delmiro.ufal.br
Projetos de pesquisa em andamento:
1.História e cultura no sertão do São Francisco: A contribuição do Núcleo de Pesquisa, Extensão e Documentação do Sertão
De início, o projeto que estamos executando visa organizar a memória da documentação produzida pelo Instituto Xingó entre os anos de 1998 e 2013, acervo que atualmente encontra-se nas dependências do Campus do Sertão, sob a guarda do curso de História, e comporá em breve o acervo do núcleo que está em processo de criação intitulado Núcleo de Pesquisa, Extensão e Documentação do Sertão – NUPEDS. Posteriormente, será possível desenvolver algumas ações que foram paralisadas com a dissolução do Instituto. Com o olhar voltado para o desenvolvimento regional, o Programa Xingó, depois Instituto Xingó, contou com a participação de universidades como UFAL, UFS, UFBA, UFPE, UFRPE, UEFS, UNEB, e instituições como INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica) e EMBRAPA. O Instituto criou as seguintes áreas de atuação: Arqueologia e Patrimônio Histórico, Educação, Turismo e hotelaria, Aquicultura, Atividades agropastoris, Biodiversidade da caatinga, Energia, Gestão A., Educação e Trabalho, e Recursos hídricos. Os municípios atendidos localizavam-se nos estados de Alagoas, Bahia, Sergipe e Pernambuco, perfazendo um total estimado de 584.883 habitantes. As duas universidades que se revezaram na gestão do Instituto foram UFAL e UFS. A transferência desta documentação da CHESF para o Campus do Sertão significa devolver a UFAL a gestão deste acervo. Além da documentação administrativa e financeira, foram produzidas milhares de fotografias, projetos, relatórios, jornais, prospectos e livros em diferentes áreas. Este material necessita de organização para ficar disponível aos pesquisadores de diversos seguimentos, embasar novos estudos e inspirar a produção de outras memórias. Nosso recorte temático é o sertão do São Francisco e suas histórias, da Colônia até a atualidade, com ênfase nas últimas décadas considerando que o acervo a nossa disposição data do fim do século XX. Partindo da evidência de que o sertão tem muitas histórias, buscaremos retomar o estudo dos diferentes temas elencados abaixo, além de formar e preservar acervos históricos, seja no formato documental, fotográfico ou digitais.
2.Núcleo de Pesquisa, Extensão e Documentação do Sertão do São Francisco (NUPEDS/UFAL)
O objetivo do Núcleo de Pesquisa, Extensão e Documentação do Sertão do São Francisco, no Campus Sertão da Universidade Federal de Alagoas, com sede em Delmiro Gouveia, é, por um lado, recuperar o acervo documental, bibliográfico, fotográfico e digital do Programa Xingó, criado sob a chancela da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e da Comunidade Solidária, em 1996. E, por outro lado, estimular pesquisas e práticas de extensão focadas no desenvolvimento. O foco do NUPEDS é o de incentivar o desenvolvimento de atividades orientadas pelos princípios da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, demarcando a preocupação e o compromisso da instituição com a formação de seu corpo discente e com formação humanitária, empreendedora e tecnológica da região. Para tanto, o NUPEDS atuará, além da formação de pesquisadores e do desenvolvimento de projetos que envolvam professores, pesquisadores e estudantes, na divulgação do conhecimento construído por meio de ações de extensão, como cursos ou exposições culturais, centrados em um programa de educação patrimonial, com vistas à valorização do patrimônio histórico e cultural da região, bem como, no fomento de cursos lato senso e stricto senso e de formação profissional.