Arthur Almeida Santos de Carvalho Curvelo

ARTHUR ALMEIDA SANTOS DE CARVALHO CURVELO

Professor Adjunto no Colegiado de Licenciatura em História da UNIVASF, Campus Senhor do Bonfim (BA). Doutor em História pelo Programa Interuniversitário de Doutoramento em História (PIUDHist)/ Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde defendeu a tese "Governar Pernambuco e as Capitanias Anexas: O perfil social, a comunicação política e as jurisdições dos Governadores da Capitania de Pernambuco (c.1654-c.1756)". Mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2014), onde defendeu a dissertação "A Câmara Municipal de Alagoas do Sul: Governança e Poderes Locais no Sul de Pernambuco (c.1654-c.1754). Bacharel em História pela Universidade Federal de Alagoas (2012). Realizou estágios de Pós-Doutorado na Universidade Federal do Amazonas (2023-2024) e no Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa, pelo Projeto VINCULUM: Entailing Perpetuity: Family, Power, Identity (14th-17th centuries). Tem concentrado a sua produção acadêmica na história social das instituições, do poder e das elites na América Portuguesa, com especial interesse em temas relacionados à governabilidade, comunicação política e vinculação.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/7329169643348793 

Linha de pesquisa: Relações de Poder, Conflitos e Movimentos Sociais

Temáticas de orientação: História social das instituições, do poder e das elites na América Portuguesa, com especial interesse em temas relacionados à governabilidade, comunicação política e vinculação.

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Projetos de pesquisa em andamento:

Arquivos Coloniais em Alagoas: Uma proposta de representação virtual da documentação produzida pelas instituições locais (1654-1822)

O objetivo do projeto é articular três eixos norteadores: a construção de um Guia de Fontes para a História de Alagoas no Período Colonial, a transcrição e edição crítica de fontes do século XVII de difícil leitura e a produção de artigos científicos. Disso resultam significativos desafios à investigação histórica, pois a documentação sobrevivente das instituições locais (Câmaras, Ouvidoria, Capitães-Mores da Ordenança, Tabeliães, Paróquias, Irmandades etc.) assume um caráter marcadamente fragmentado. São raríssimos, por exemplo, os livros de registro produzidos por qualquer dessas instituições. Até que se prove o contrário, nenhum livro produzido pela Ouvidorageral da Comarca de Alagoas foi preservado nos arquivos locais. De todos os livros de vereações produzidos pelas Câmaras dos municípios presentes no atual estado, apenas um fragmento do 2º Livro de Vereações da Câmara de Alagoas do Sul, que abarca os anos de 1668 até 1681, chegou aos nossos dias, com partes mutiladas que se espalham em quatro caixas no arquivo do Instituto Histórico e Geográfico Alagoano23. De todos os Livros de Matrícula das Companhias de Ordenanças de Penedo, Porto Calvo e Alagoas do Sul, que deveriam estar sob a custódia dos capitães-mores, apenas seis estão preservados nos arquivos locais (um no IHGAL e cinco no APA), todos eles dos últimos anos do século XVIII. Talvez um dos cenários mais catastróficos esteja relacionado aos documentos notariais, onde, em princípio, deveriam estar testamentos, registros de compra e venda de terras e escravizados, procurações, cartas de alforria, amigáveis composições, cartas de perdão, contratos dentre outros, tão necessários à recuperação de informações biográficas e estatísticas, fundamentais para a construção da História Econômica e da História Social, da família, da desigualdade social e da escravidão.