Projetos Credenciados 2021-atual
CENA POLÍTICA: A COMUNIDADE LGBTQIA+ E O TEATRO DO OPRIMIDO- Orientadora/coordenadora: Prof.ª Dr.ª Ana Flávia de Andrade Ferraz (Ufal); discentes pesquisadores: Antônio Gueiros (Ufal/bolsista CNPq). Cledson Alves (Ufal/bolsista Ufal) (2023-2024)- A proposta deste projeto de iniciação científica se direciona sobre a construção de uma das metodologias teatrais mais importantes e usadas no país, o Teatro do Oprimido (TO), do teatrólogo Augusto Boal. Interessa-nos refletir em torno do potencial político do Teatro do Oprimido (TO), buscando dar visibilidade a questões sociais cada dia mais urgentes, mas que, não obstante a isso, seguem permeadas por estigmas e preconceitos e, portanto, silenciadas. A pesquisa se posiciona no cruzamento entre as práticas o Teatro do Oprimido e as questões que tangem o universo de pessoas LGBTQIA+. O TO tem como proposta o uso do teatro em uma perspectiva política, ética, social e estética, como fomentador de uma transformação social. Portanto, buscamos compreender as lutas que a comunidade LGBTQIA+ enfrenta desde sempre em uma sociedade marcada pelo preconceito, trazendo o TO para potencializar o debate sobre a temática e procurando lançar luz a esses assuntos invisibilizados pelo estigma e preconceito. Entendendo que todo teatro é necessariamente político, porque política são todas as atividades do homem, e o teatro é uma delas (BOAL, 1991, p. 13), algumas questões permeiam nosso trabalho: como o Teatro do Oprimido pode provocar novas formas de ver, sentir e lidar com o mundo? Como contribuir com o debate qualificado acerca dos temas que atravessam as pessoas LGBTQIA+? Como desconstruir discursos estereotipados e preconceituosos? Como refletir sobre o passado, ensaiar a transformação no presente e inventar o futuro desejado através do TO?
QUANDO TRAJES E ADORNOS PERFORMAM: A ESTÉTICA DA COLEÇÃO PERSEVERANÇA NA MEMÓRIA DO QUEBRA DE XANGÔ- Orientador/coordenador: Prof. Dr. Anderson Almeida (Ufal); discentes pesquisadores: Carlos Eduardo Oliveira de Souza (Ufal/bolsista CNPq); Alan Jefferson Sobrinho (Ufal/bolsista Ufal) (2023-2024)-
CENA POLÍTICA: A COMUNIDADE LGBTQIA+ E O TEATRO DO OPRIMIDO- Orientadora/coordenadora: Prof.ª Dr.ª Ana Flávia de Andrade Ferraz (Ufal); discentes pesquisadores/as: Antônio Gueiros (Ufal/bolsista CNPq), Júlia Souza (Ufal/bolsista Ufal) (2022-2023)- A proposta deste projeto de iniciação científica se direciona sobre a construção de uma das metodologias teatrais mais importantes e usadas no país, o Teatro do Oprimido (TO), do teatrólogo Augusto Boal. Interessa-nos refletir em torno do potencial político do Teatro do Oprimido (TO), buscando dar visibilidade a questões sociais cada dia mais urgentes, mas que, não obstante a isso, seguem permeadas por estigmas e preconceitos e, portanto, silenciadas. A pesquisa se posiciona no cruzamento entre as práticas o Teatro do Oprimido e as questões que tangem o universo de pessoas LGBTQIA+. O TO tem como proposta o uso do teatro em uma perspectiva política, ética, social e estética, como fomentador de uma transformação social. Portanto, buscamos compreender as lutas que a comunidade LGBTQIA+ enfrenta desde sempre em uma sociedade marcada pelo preconceito, trazendo o TO para potencializar o debate sobre a temática e procurando lançar luz a esses assuntos invisibilizados pelo estigma e preconceito. Entendendo que todo teatro é necessariamente político, porque política são todas as atividades do homem, e o teatro é uma delas (BOAL, 1991, p. 13), algumas questões permeiam nosso trabalho: como o Teatro do Oprimido pode provocar novas formas de ver, sentir e lidar com o mundo? Como contribuir com o debate qualificado acerca dos temas que atravessam as pessoas LGBTQIA+? Como desconstruir discursos estereotipados e preconceituosos? Como refletir sobre o passado, ensaiar a transformação no presente e inventar o futuro desejado através do TO?
ARTE E POLÍTICA: O CINEMA DE PEDRO COSTA. Orientadora/coordenadora: Prof.ª Dr.ª Ana Flávia de Andrade Ferraz (Ufal) (2022-2023) A pesquisa se propõe a analisar as possibilidades do trágico no cinema contemporâneo, a partir da obra do cineasta português Pedro Costa. Para incursionar neste terreno buscaremos referência tanto no texto canônico de Aristóteles quanto nos estudos mais atuais sobre o trágico e a tragédia (EAGLETON, WILLIAMS), bem como nas reflexões entre a arte e a política (RANCIERE). A partir dessas observações, nos aprofundaremos sobre as questões trágicas da obra do cineasta português, na qual a tragédia é fruto da experiência social, política e econômica. A proposta é uma continuidade do trabalho de doutorado desenvolvido pela pesquisadora tendo, porém, para a presente pesquisa, se concentradado especialmente nos curtas-metragens do cineasta português.
ATUAÇÃO CINEMATOGRÁFICA: REFLEXÕES SOBRE O LUGAR DO/A ATOR/ATRIZ NO CINEMA ALAGOANO (2021-2022)- Orientadora/coordenadora: Prof.ª Dr.ª Ana Flávia de Andrade Ferraz (Ufal); discente pesquisadora: Ticiane Simões dos Santos (Ufal/bolsista Fapeal)- Nesta pesquisa nos propomos a desenvolver uma reflexão acerca do papel do/a ator/atriz nas produções audiovisuais do estado. Várias são as possibilidades de aproximação à temática: as escolas de interpretação de atores/atrizes que observaram seus métodos migrarem do teatro ao cinema; a função da direção de atores/atrizes e suas diferentes abordagens, distanciamentos e aproximações entre o teatro e o cinema; o papel que ocupa o/a ator e atriz alagoanos na produção cinematográfica local, entre outras. A pesquisa, portanto, transitará por essas questões.
A ESTÉTICA CENOGRÁFICA DA DANÇA E DO TEATRO ALAGOANO SOB A ÓTICA DE GUSTAVO LEITE- Orientador/coordenador: Prof. Dr. José Acioli Filho (Ufal).(2021)- Pesquisar “A Estética Cenográfica da Dança e do Teatro Alagoano sob a Ótica de Gustavo Leite”, é um trabalho necessário à compreensão da vida artística-cultural de Alagoas, Gustavo cresceu entre o palco e o maquinário do Teatro Deodoro; teatro em estilo neoclássico, com palco em estilo italiano, projetado pelo arquiteto Luís Luccariny, que teve sua primeira pedra lançada no dia 11 de julho de 1905. Gustavo, ainda criança, transitava por todas as dependências do Teatro Deodoro e, através de sua família, começou a manter contatos com significativos nomes da Cena Brasileira, como o diretor e ator Procópio Ferreira, o diretor polonês, Ziembinski e o dramaturgo e diretor pernambucano Alfredo de Oliveira; iniciando seus primeiros trabalhos, assistindo a tudo e encantando-se com Cenografia, Figurino e Iluminação. Dada a ausência de uma bibliografia especializada em Cenografia, especificamente alagoana, faz-se necessária esta pesquisa para um melhor pensar no que já foi produzido plasticamente no passado, refletido na produção do presente, e para uma projeção futura do aspecto visual das artes cênicas em Alagoas.
POR ENTRE BECOS E VIELAS: A RAIZ DA DESIGUALDADE NA DRAMATURGIA DE LUIZ SÁVIO DE ALMEIDA (2021-2022). Orientador/coordenador: Prof. Dr. Otávio Cabral (Ufal)- Considerando que a matéria prima da obra de arte reside no cotidiano dos seres humanos e ainda concordando com a observação de Antonio Candido quando, no estudo que faz acerca da construção romanesca, propõe que quando dessa construção a sociedade é reduzida estruturalmente para ali se acomodar, este projeto pretende observar de que modo a parcela excluída da sociedade se vê refletida na dramaturgia de Luis Sávio de Almeida que, a exemplo do romance, igualmente se instaura naquele processo narrativo dialogal característico da escrita dramática. O projeto pretende ainda demonstrar que a raiz dessa desigualdade reside na lógica do capital, que por sua vez é totalmente desprovido de persona e se estrutura numa sociedade que está dividida em classes.