Acolhimento e apresentação do programa marcam terceiro dia da semana de abertura do PPGCOM-Ufal

Primeira turma do mestrado conhece linhas de pesquisa, projetos e professores que integram o novo Programa de Pós-Graduação em Comunicação

Por Ascom PPGCOM-Ufal
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Primeira turma do mestrado em Comunicação se reúne em semana inaugural do PPGCOM-Ufal. Foto: Emerson Lima.
Primeira turma do mestrado em Comunicação se reúne em semana inaugural do PPGCOM-Ufal. Foto: Emerson Lima.

No terceiro dia da Semana Inaugural do Programa de Pós-Graduação (PPGCOM) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a programação contou com um momento de acolhimento aos novos mestrandos, seguido por apresentação das linhas de pesquisa e dos projetos desenvolvidos pelos professores do mestrado. O evento reuniu professores, estudantes, e os novos mestrandos do programa, que acompanharam tudo com atenção.

Durante a recepção, o coordenador do PPGCOM, Vitor Braga, apresentou o funcionamento do curso, as linhas de pesquisa, os grupos de estudos e o corpo docente. Foi um momento importante para tirar dúvidas, estimular o diálogo e dar boas-vindas aos mestrandos.

 

Confira tudo o que rolou no evento

 

Às 17h30, teve início a Mesa 1, dedicada à linha “Tecnologias da Comunicação e transformações socioculturais”, com os professores Vitor Braga, Priscila Medeiros e Victor Pires  que compartilharam seus projetos e áreas de atuação.  

O coordenador do PPGCOM-Ufal, Victor Braga, apresentou a Rede de Pesquisa em Narrativas Midiáticas e Práticas Sociais, com destaque para o projeto Letransmídia Brasil, que estuda como adolescentes do ensino médio consomem e discutem política nas redes sociais. A iniciativa envolve oficinas de games, entrevistas e parcerias com outras instituições.

Priscila Medeiros falou sobre sua pesquisa em Comunicação Ambiental e Digital, abordando temas como negacionismo climático, desinformação ambiental e os discursos do agronegócio nas plataformas digitais. Sua pesquisa utiliza análise de discurso e métodos computacionais para mapear padrões de comunicação.  

Já Victor Pires compartilhou sua atuação na pesquisa sobre música e cultura, destacando que a música é também mídia, território e linguagem, atravessando diferentes dimensões sociais. Ele também ressaltou a importância simbólica desse momento para o desenvolvimento do programa, afirmando que eventos como esse aproximam estudantes e professores e ajudam a elevar o nível do debate antes mesmo do início das aulas, fortalecendo o PPGCOM e ampliando possibilidades para quem deseja ingressar.

O mestrando Maurício Santana, de 25 anos, comentou que tudo ainda é muito novo e descreveu o sentimento como um verdadeiro deslumbre. Para ele, fazer parte da primeira turma carrega uma responsabilidade.  “Tudo o que fizermos agora será pela primeira vez. Pelo bem ou pelo mal, seremos pioneiros”, ressaltou.

"Hoje a gente trabalhou o dia inteiro apresentando o programa e o que os docentes fazem com a pesquisa. É legal porque interessa tanto ao estudante que está entrando agora, como também a  quem pensa em ingressar no mestrado. Isso pode até virar uma ideia para um projeto de mestrado, afirmou Vitor Braga."

A programação seguiu às 19h, com a Mesa 2, voltada à linha “Linguagens, Relações de Poder e Processos Comunicativos”. Participaram os professores Emanuelle Rodrigues, Laura Pimenta, Marcelo Robalinho, Lídia Marinho e Guibson Trindade, todos docentes do PPGCOM-Ufal.

O professor Guibson participou de forma remota e, logo no início de sua fala, destacou o quanto se sentia honrado por fazer parte do corpo docente do programa e lamentou não poder estar presente fisicamente no encontro com os colegas e os estudantes.

Emanuelle Rodrigues apresentou suas investigações em epistemologia da comunicação, opinião pública, narrativas contemporâneas e o trabalho desenvolvido no Grupo Baleia. Laura Pimenta expôs sua pesquisa em Comunicação Pública, analisando como a Prefeitura de Maceió e o Governo de Alagoas lidaram com a crise provocada pela Braskem.

Marcelo Robalinho discutiu a relação entre comunicação e saúde, abordando a produção de sentidos e a construção de memórias midiáticas. Já Lídia Marinho falou sobre narrativas no radiojornalismo e na televisão, ressaltando a importância desses meios na formação de discursos sociais.

As duas mesas contaram com a presença ativa dos mestrandos e também de estudantes da graduação, que acompanharam as apresentações com atenção e participaram com perguntas e comentários, enriquecendo o debate.