Professores de jornalismo lançam livros na VII Bienal
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Por Tatyane Barbosa, estudante de Jornalismo
A VII Bienal Internacional do Livro de Alagoas aconteceu na última semana de novembro em Maceió e foi marcada pela exposição de diversas publicações, além de palestras e programação cultural. Professores de jornalismo lançaram livros e outros autores que tratam de áreas correlatas também tiveram suas obras divulgadas durante o evento.
Um dos lançamentos da Bienal, através da Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) foi o livro A poesia mutante de Edgard Braga, do professor Aloisio Nunes, do curso de Jornalismo. A publicação é uma atualização da sua pesquisa de mestrado, que só agora pode ser exposto, com abordagem da semiótica peirceana. Neste ano, 2015, fazem 30 anos da morte de Edgard Braga. O objetivo do autor é tornar a poesia de Braga mais conhecida e apreciada.
A professora Janayna Ávila também lançou o livro No fio da memória que reúne textos jornalísticos publicados no caderno de cultura do jornal Gazeta e marca um período em que atuou como repórter e editora de cultura. “Publicá-lo através da Edufal e lançá-lo na Bienal, quando agora sou professora do curso de jornalismo da universidade, é uma alegria, um encontro feliz de duas histórias muito especiais nessa trajetória”, afirma. A obra também foi editada pela Edufal.
Além dessas obras, outros professores da Ufal divulgaram seus trabalhos que tratam de temas na área de comunicação ou áreas afins. É o caso do prof. de Relações Públicas José Guibson Dantas que lançou o livro “Dinheiro: o passaporte para a graça neopentecostal - as representações do dinheiro no programa "Show da Fé" e do professor de Biblioteconomia Ronaldo Araújo com o livro “"Estudos métricos da informação na web: atores, ações e dispositivos informacionais". Ambos também lançados pela Edufal.
O evento
Em linhas gerais, a Bienal foi bastante movimentada e ocorreu no ano em que a cidade de Maceió completou 200 anos. O público teve a sua disposição uma programação diversificada de palestras, mesas-redondas, performances literárias, seminários, oficinas literárias e de criação (com emissão de certificados), bate-papo com autores e autoras nacionais e internacionais, mostra de cinema, apresentações culturais e espetáculos infanto-juvenis, além de 30 mil títulos dos mais variados temas. Com entrada franca, os organizadores estimam a participação de 300 mil pessoas, tendo em vista que em 2013 foi contabilizado um total de 255 mil pessoas.
Para a jornalista, Flávia Lima, esse tipo de evento é muito importante, pois dá visibilidade à leitura. “E com a programação eclética, consegue atingir adultos, crianças e adolescentes”, argumenta.
Esta sétima edição contou com a representação de editoras universitárias e comerciais de todo o Brasil e do exterior, distribuídas em 144 estandes, com a exposição de mais de 30 mil títulos. Assim, proporcionando a estudantes, acadêmicos, professores e comunidade em geral o contato com material literário de diferentes áreas do conhecimento.