Eixos temáticos

Os projetos e objetivos do Coscentro estão concentrados no desenvolvimento de ações em cinco eixos temáticos principais:

a) Democratização da comunicação - trata da discussão sobre como tornar os meios de comunicação mais democráticos, mais pluralistas, atentos a princípios que promovam o interesse público, preservando liberdades e a qualidade da comunicação para a cidadania.

b) Direito à Comunicação - pressupondo que a comunicação mediada é parte fundamental da construção da realidade, de valores e visões de mundo, consiste em seu fortalecimento enquanto direito, como educação, saúde, habitação, segurança etc. Refere-se à consolidação da liberdade de expressão, incluindo e indo além do direito à informação.

c) Mídia e direitos humanos - os meios de comunicação são ao mesmo tempo atores e cenário através do qual os direitos humanos são difundidos, realizados e também violados. Este eixo trata de observar em que momentos ocorre este papel difusor e em que circustância os direitos fundamentais são desrespeitados por organizações e agentes de comunicação.

d) Instituições democráticas e regulação da comunicação - a dinâmica das democracias modernas funcionam atribuindo papeis essencias aos meios de comunicação como informar e formar cidadãos, fiscalizar o Poder e agir em prol do bem comum. Para isso, precisam gozar de liberdade e não serem coagidos pelo Estado ou por interesses privados. Ao mesmo tempo a mídia não está acima da lei e não pode se transformar em agentes de poder irrestrito, aparentemente atuando em nome do público mas, na verdade, defendendo interesses privados. No Estado de Direito isso só é possível com um marco regulatório consolidado e eficiente para o setor. Trata-se de pensar em um conjunto de leis legitimamente formuladas capazes de defender as funções da mídia e ao mesmo tempo garantir suas responsabilidades.

e) Políticas públicas de comunicação - sendo a comunicação uma das áreas estratégicas mais importantes da atualidade, meio através do qual (e pelo qual) se realizam direitos, o Estado deve executar ações capazes de garantir a universalização do acesso aos meios de comunicação a todo e qualquer cidadão, de forma qualitativa e isonômica. Neste sentido, planos e políticas públicas podem definir a forma como os processos de comunicação ocorrem, ampliando desigualdades, de um lado, ou promovendo liberdades, do outro.