A Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomercio-AL), realiza durante esta semana um ciclo de entrevistas com os candidatos que disputam o Governo do Estado. A sabatina é divida em três partes. Na primeira, o candidato responde a cinco perguntas sobre as suas propostas para atuação em quatro áreas: desenvolvimento econômico, segurança pública, educação e saúde. A segunda parte é aberta para que o público faça perguntas ao candidato. As considerações finais do candidato encerram o evento.
O ciclo de entrevistas foi iniciado ontem com a participação do ex-governador Ronaldo Lessa, que parabenizou a iniciativa da Fecomercio. O candidato da “Frente Popular por Alagoas” iniciou sua fala afirmando que disputará o cargo ao governo a pedido do presidente Lula, a fim de aliar dois projetos de governo: um nacional, com a candidata do PT, Dilma Rousseff, e um estadual, com o próprio Lessa. O ex-governador fez duras críticas ao atual governo que, segundo ele, “paralisou o Estado”.
Na sabatina, o pedetista apresentou algumas propostas como: aumentar o efetivo policial, investir na valorização do servidor público e retomar o funcionamento da secretária de esportes, que foi acoplada com a de educação pelo atual governo. Ao falar em educação, Ronaldo Lessa criticou duramente o formato de gestão atual e prometeu escolas profissionalizantes.
“Nós fizemos uma revolução na educação. Quando governei Alagoas fiz dois concursos para professores e deixei escolas de qualidade. Nessa nova oportunidade vou fazer escolas profissionalizantes”, afirmou o ex-governador. Questionado se manteria as propostas caso o candidato do PSDB, José Serra, vencesse as eleições, Lessa foi categórico: “Não. Se Serra ganhar as eleições não tenho nenhuma garantia de que os recursos necessários virão para Alagoas. Meu compromisso é com a Dilma e não com o Serra”.
O próximo a participar da sabatina da Fecomercio será o candidato a reeleição Teotônio Vilela. O ciclo de debates acontecerá até sexta-feira, sempre as 10 horas, no auditório do Sesc poço. A entrada é franca.