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Universidade Federal de Alagoas - UFAL
 

17/06/2010
Cultura
Vendedores de fogos e milho estão em clima de festas juninas

O milho e a queima de fogos são uma tradição durante os festejos juninos. Em Maceió, os ambulantes aproveitam para comercializar comidas típicas da época tais como pamonha, canjica, cuscuz e mungunzá

Por Ludmila Monteiro

Junho já chegou e, com ele, os preparativos para as festas dos santos do mês: Santo Antônio (já passada), São João e São Pedro. Desde o dia 1°, vendedores de fogos e de milho estão espalhados por toda Maceió, principalmente na Praça da Faculdade, no Prado, e na Praia da Avenida. É o caso de Jane e Messias que estão no ramo há 8 anos.

“Nós compramos o milho produzido em Arapiraca e revendemos aqui”, explicou a vendedora. “Permanecemos aqui o mês inteiro e o movimento fica muito maior quando o dia 24 (Dia de São João) se aproxima. Nas vésperas dos feriados, chegamos a vender mais de cinquenta mãos", concluiu Jane. (Uma "mão de milho" equivale a cinquenta espigas do cereal.)

O milho é tradição durante as festas juninas porque esta é justamente a época em que as espigas ficam prontas para a colheita. Pamonha, canjica, cuscuz e mungunzá são apenas algumas das muitas iguarias feitas do milho, bastante populares e presentes nas mesas nordestinas durante todo o ano, principalmente durante os festejos do trio de santos juninos.

Ricardo Gomes, há 30 anos comerciante de fogos de artifício, celebra: "Em ano de Copa, o movimento é ainda maior. Os próprios fabricantes estão produzindo alguns fogos temáticos, verde e amarelos, que são muito procurados nesta época".

Ricardo salientou que, para vender fogos, é necessária uma licença concedida pela Prefeitura Municipal e pelo Corpo de Bombeiros. “Nós seguimos todos os procedimentos padrão. As barracas são vistoriadas, nós dispomos de equipamento de segurança e permanecemos em atividade do dia 1° ao dia 29 de junho, que é o tempo que os Bombeiros nos concedem para trabalhar aqui”.

Quanto às crianças, Ricardo disse que elas ainda são seu maior consumidor. “Oitenta por cento dos nossos produtos são vendidos para crianças. Mas nós só vendemos a crianças acompanhadas por maiores de 18 anos, até os artigos mais inofensivos, como os traques”.