Desde que os novos ônibus da linha São Francisco deixaram de entrar na via principal do Conjunto Osman Loureiro, para transitarem em ruas mais estreitas devido ao seu comprimento que é de 2 metros e meio a mais que os da linha antiga, que moradores das ruas vêm se manifestando contra a decisão da empresa. A maior confusão aconteceu na quinta-feira (19), quando representantes da nova Associação dos Proprietários e Comerciantes, junto com autoridades, foram arrancar duas barras de ferro que alguns moradores da rua colocarm para empedir a entrada dos ônibus.
Na assembleia realizada ontem, às 20 horas, no Coreto da quadra poliesportiva do conjunto, o presidente da associação, Fábio Breda, afirmou que a retirada das barras foi feita com base legal e que não foi usado violência, uma vez que a via é pública e segundo a SMCCU não se pode fechar a rua. Para discutir o problema, o presidente marcou na manhã de sexta-feira (20) uma reunião com os moradores das ruas afetadas, B2, B3 e B4, mas ninguém compareceu.
Ainda de acordo com o presidente da associação, a solitação para entrada desses ônibus novos para o conjunto foi feita pela nova diretoria já que os coletivos possuem recursos para atenderem a pessoas com necessidades especiais e idosos, mas segundo alguns moradores da rua em que os ônibus estão entrando, a utilização dessa via é um risco para as crianças que brincam lá, além de não terem sido projetadas para veiculação de transportes pesados.
Na assembleia formada com o intuito de solucionar o problema, foi feito um abaixo-assinado e também uma votação que garantiu que os novos ônibus voltassem a entrar no conjunto. Uma comissão formada pelos moradores das ruas afetadas e outros moradores do conjunto irá com a diretoria da associação para uma reunião marcada com a SMTT nesta segunda-feira (23), para discutir em que via os ônibus entrarão. Até lá os coletivos da nova linha continuarão a passar nas ruas mais estreitas do conjunto.
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