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Universidade Federal de Alagoas - UFAL
 

02/01/2009
Geral
QUE FAZER NAS FÉRIAS ESCOLARES?

Em Maceió há colônias especializadas para quem pode pagar, e uma do Peti que contempla estudantes de famílias de baixa renda entre 6 e 16 anos

Por José Luiz Rios

Tendo em vista as poucas opções que Maceió oferece quando se fala em lazer, é cada vez mais frequente entre os pais a busca por alternativas que venham a ocupar suas crianças durante o período de férias escolares. Essa procura leva em conta, muitas vezes, o tempo de ocupação destinado à criançada e também os valores que vão desembolsar pela diversão especializada que as escolas, clubes e instituições outras venham a oferecer.

Na capital alagoana, essa busca para preencher o ócio das crianças e dos jovens em seu período de folgas escolares converge quase sempre para as colônias de férias, que costumam oferecer diferentes atividades para entretê-las.

Dentre esses espaços de diversão, estão as colônias de férias. Uma delas é a do Motonáutica Lagoa Clube, no bairro do Pontal da Barra, que oferece natação, torneio de futebol, dança, teatro, fantoches, artes com colagens e pinturas, além de banho de piscinas. Segundo o comodoro do clube, Ënio Barbosa, a programação da colônia visa receber crianças de sócios e não-sócios com idade de 4 a 13 anos, cuja programação ainda inclui alimentação e uma camiseta.

Os pais e a criançada podem ainda optar pelo projeto Brincando no Sesc, uma colônia que há mais de 10 anos vem atuando no desenvolvimento de atividades esportivas e brincadeiras lúdicas que têm como objetivo aproximar as crianças das artes através de oficinas de pintura, modelagem e também do teatro.

As crianças brincam e aprendem ao mesmo tempo em cinco dias, com toda a infra-estrutura do Sesc Guaxuma, como as piscinas, a quadra poliesportiva, salão de jogos e sala de vídeos. Além disso, elas são acompanhadas por uma equipe formada por profissionais de várias áreas como assistente social, profissionais de educação física, arte-educadores, recreadores entre outros.

Esse serviço traz almoço incluso, lanche, camiseta e material a ser utilizado nas oficinas, além do transporte do Sesc Poço ao Sesc Guaxuma. As atividades são desenvolvidas visando atingir crianças de 6 a 11 anos de idade, e vão das 7 às 16 horas, nas quais todos os anos estão incluídos passeios, destacando-se o Cinturão Verde e o museu Théo Brandão.

Há ainda alternativas que contemplam o mesmo propósito de uma colônia de férias. Assim, o grupo Malasarte, que é também uma companhia de teatro, administrado pela psicóloga Ana Eloíza, faz as crianças curtirem a folga escolar com brincadeiras populares, como rouba-bandeira, queimado e boca-de-forno. O grupo tem como preocupação desenvolver a criatividade das crianças por meio de atividades culturais e assim agradar aos pequenos que frequentam o espaço. “Já fiz bastante amizades aqui. Aqui a gente brinca o tempo inteiro”, diz João Victor Loureiro, que já participou da colônia várias vezes.

Para os pais de baixa renda, que não têm condições de pagar para que seus filhos se ocupem de maneira divertida e proveitosa durante as férias, a solução é buscar iniciativas do Governo: a colônia de férias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), localizada no Tabuleiro do Martins, atende crianças e jovens entre 6 e 16 anos que integram os cincos núcleos do programa em Maceió. As atividades são desenvolvidas em oficinas de teatro, dança, jogos de vôlei, além de dinâmicas de grupo. O maior objetivo dessa colônia é que as crianças não voltem às ruas para trabalhar durante o recesso escolar. Essa colônia conta com coordenadores técnicos de pedagogia, educação física, psicólogos, assistentes sociais, além de nutricionista.



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