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Universidade Federal de Alagoas - UFAL
 

23/06/2008
Saúde
Professor afirma que obesidade infantil aumenta em Alagoas

Isso é preocupante devido ao grande risco que as crianças têm de se tornarem adultos obesos e devido às várias condições mórbidas associadas a esse distúrbio nutricional

Por Avanny Oliveira

Artigo produzido pelo professor e diretor da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Alagoas, Haroldo Ferreira, baseado na tese de mestrado da aluna Sandra Cristina, mostra que a obesidade e a desnutrição, em Alagoas, já estão equiparadas entre crianças de 5 anos.

O trabalho teve por objetivo analisar o processo de transição nutricional no Estado, por meio da comparação entre as prevalências de desnutrição e obesidade em crianças. A pesquisa ressalta que o Brasil vem passando por um processo de transição nutricional, caracterizado por redução marcante na prevalência da desnutrição e aumento da freqüência de obesidade. Em Alagoas, a prevalência de desnutrição infantil vem se reduzindo de forma importante, enquanto que, paralelamente, crescem os números relativos à obesidade.

O aumento na prevalência da obesidade infantil é preocupante devido ao risco aumentado que essas crianças têm de se tornarem adultos obesos e devido às várias condições mórbidas associadas a esse distúrbio nutricional.

A distribuição das condições nutricionais segundo as diferentes faixas etárias revela que a maior freqüência de obesidade ocorreu nas crianças de 6,1 a 12 meses, enquanto que a desnutrição acometeu com maior intensidade aquelas com idades entre 24 e 36 meses.

Uma iniciativa importante nessa direção foi à criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), na medida em que a inclusão de um nutricionista na equipe, proporciona a efetivação, no contexto da estratégia saúde da família, de atividades relacionadas às suas habilidades profissionais, tais como: diagnóstico populacional da situação alimentar e nutricional; promoção da alimentação saudável em todas as fases da vida; estímulo à produção e ao consumo de alimentos saudáveis produzidos regionalmente; ações específicas para a prevenção e controle dos distúrbios nutricionais; atenção dietética (atendimento ambulatorial) aos pacientes portadores de doenças relacionadas à alimentação e à nutrição.