A prefeitura de Maceió está construindo mais de 2.500 casas populares para entregar à população que vive em áreas de risco ou em condições subumanas. Milhares de famílias serão beneficiadas até o fim do ano e terão acesso mais fácil a postos de saúde, creches, colégios públicos e meios de transporte.
Com isso pretende-se acabar com o perigo enfrentado pelas pessoas que vivem em encostas, bem como diminuir a contaminação por doenças em áreas alagadiças. A população transferida também contará com saneamento básico e água encanada.
Boa parte dos beneficiados encontra-se na Cidade de Lona e na praia do Sobral, e serão transferidos para conjuntos como Cidade Verdejante 2, Amolazinho, Gajuru, Passaredo e conjunto Pescadores: todos no Benedito Bentes, exceto o último, situado nessa praia.
O engenheiro David Melo, da Secretaria Municipal de Habitação Popular e Saneamento, afirmou que durante o mandato de Cícero Almeida as atividades no setor de moradia popular ganharam força. A prefeitura vem fazendo levantamentos das áreas alagadas, alagáveis ou sujeitas a desmoronamento com a intenção de deslocar os moradores para locais com infra-estrutura. O processo também visa preparar a população ativa para a prática de atividades econômicas que garantam seu sustento.
Além da construção de casas populares, a prefeitura vem executando a regularização fundiária com a intenção de legitimar a posse dos bens. Um trabalho considerado importante, já que sem a regularização o dono do imóvel não tem garantia nenhuma sobre os seus bens e pode não contar com serviços como o correio e coleta de lixo.
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