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_vol 1 n. 2 - janeiro/junho de 2008

 

           

Reinventar o Ensino de Jornalismo: Desafio inadiável no alvorecer do Século XXI (1)

expediente  


José Marques de Melo

Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e Professor Emérito da sua Escola de Comunicações e Artes, onde fundou o Departamento de Jornalismo e Editoração. Autor de vários livros, cujos títulos mais recentes são: História do Pensamento Comunicacional (2003), A esfinge midiática (2004), Midiologia para iniciantes (2005), Teoria do Jornalismo (2006) e Síndrome da Mordaça (2007). Preside atualmente a INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação e dirige a Cátedra UNESCO de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.

(1) Discurso proferido na sessão inaugural das II Jornadas Internacionais de Jornalismo, Porto, Portugal, 2 de março de 2007


Resumo:

Tem sentido questionar nos dias de hoje a utilidade do estudo do jornalismo? O autor responde a essa pergunta resgatando a polémica travada no início do século XX, quando foram criadas as pioneiras escolas de jornalismo em universidades da Europa e da América do-Norte. Ao ensejo, reconstitui a trajetória e revisa o modelo brasileiro nessa área do conhecimento, propondo a reinvenção das estruturas pedagógicas para corresponder às demandas da emergente Sociedade do Conhecimento.


Palavras-chave: Pedagogia da Comunicação. Jornalismo. Ensino. Pesquisa. Brasil

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
”Navegar é preciso; viver não é preciso”.
Quero para mim o espírito [d]esta frase)
transformada a forma para a casar como eu sou.
”Viver não é necessário; o que é necessário é criar ”
Fernando Pessoa

”Tu terás que reinventar e não só tu como sujeito da reinvenção,
mas o outro com quem tu te encontras. No fundo, viver é recriar.
É por isto que a recriação já não mais nem viver, já é a existência”
Paulo Freire

Contexto
Por que incluir, na agenda do século XXI, a mesma pergunta que aflorou vigorosamente, tanto na Europa quando na América, no início do século passado? O argumento com que o Professor Jorge Pedro Sousa nos concitou a participar destas atrativas Jornadas Internacionais de Jornalismo3 foi convincente. Ele está ancorado na persistência de dois flancos naquela batalha cotidiana para legitimar nossa área de trabalho perante a sociedade e dentro da universidade.
O flanco externo é representado pelo conflito ostensivo entre os acadêmicos e os profissionais. A questão foi enunciada propositivamente: ”É tempo de a Academia e os profissionais deixarem de andar de costas voltadas”. A solução está na abertura de uma simples rua de mão dupla : ”É preciso atrair os jornalistas à Universidade, tal como é preciso franquear o acesso dos órgãos jornalísticos aos investigadores”. (Souza, 2007)
O flanco interno é simbolizado pela competição, ora sutil, ora agressiva, entre os jornalistas adventícios e os académicos apoderados, disputando hegemonias universitárias. Sem meias palavras, nosso anfitrião manifesta o temor de que ”o Jornalismo e os estudos jornalísticos (...) sejam descaracterizados no seio das Ciências da Comunicação”, defendendo ”a especificidade do Jornalismo, como atividade que procura descrever a realidade com determinados métodos e técnicas e que gera um tipo particular de conhecimento sobre ela”. (Souza, 2007)
Confesso que o desafio lançado pelo colega português poderia denotar anacronismo ou conotar uma singularidade lusitana pelo ingresso tardio no campo. Mas basta fazer breve revisão da literatura recente sobre jornalismo para perceber a atualidade e a oportunidade deste fórum.
Diagnósticos assinados por autores tão díspares, como o alemão Kunczik (1997), o italiano Bechelloni (1995), os franceses Neveu (2006) e Huellan (2004), os espanhóis Cascais (2004) e Diezhandino (1994), os norte-americanos Hachten (1998) e Reese (2001), os portugueses Pinto (2004) e Fidalgo (2004) ou os brasileiros Meditsch (2004), Pena (2005) e Machado (2003) reconhecem inequivocamente a existência de uma crise de identidade do jornalismo num cenário de incertezas.

Identidade em crise
Trata-se, em verdade, de crise cíclica, periodicamente vivenciada pela nossa categoria. Por isso mesmo, as lideranças jornalísticas, estigmatizadas pela maldição de Sísifo, precisam regressar constantemente ao espaço público. Sua tarefa é fazer a defesa da nossa legitimidade enquanto grupo profissional e da nossa especificidade como campo académico.
O mais contundente libelo contra o jornalismo e os jornalistas, refletindo a conjuntura da imprensa, durante o processo de massifícação das tiragens e consequente mercantilização editorial, data de 1843. Seu autor: o romancista francês Honoré de Balzac, que tão bem retratou as agruras da ”comédia humana”. Sua motivação: catalisar o ressentimento dos escritores notáveis que começavam a perder espaço para os emergentes jornalistas. Suas armas de combate: a ironia, a sátira, a caricatura.
Na conclusão da ”Monografia da Imprensa Parisiense”, Balzac lança dois axiomas. O primeiro focaliza a natureza controvertida do relato jornalístico: ”Para o jornalista, tudo que é provável é verdadeiro”. O segundo traduz o sentimento aristocrático da intelectualidade francesa: ”Se a imprensa não existisse, seria preciso não inventá-la”. (Balzac, 1999)

Ensino e Pesquisa
Não é sem razão que, no fim do século, a vanguarda da imprensa, reunida em congresso mundial (Lisboa, 1898), concita a categoria a reinventar o próprio jornalismo. Esse caminho passava pela educação dos jornalistas. Albert Bataille, fundador da primeira escola europeia de jornalismo (Paris, 1899), aponta as mudanças tecnológicas como responsáveis pela mutação da nossa categoria profissional, defendendo a qualificação dos futuros praticantes do oficio. (Marcos, 1987)


”Com o aperfeiçoamento das máquinas de imprimir, com o telégrafo e o telefone, com a transformação do espírito público, cada vez mais ávido de ser informado, uma metamorfose se operou no jornalismo: a polémica foi relegada para segundo plano e a informação passou para primeiro. No dia em que essa transformação se verificou, o jornalismo converteu-se numa carreira; é preciso deixar de dizer que a nossa profissão recruta os seus adeptos entre os desenganados de todas as carreiras; para chegar ao recrutamento regular, à renovação normal da imprensa, é preciso organizar os quadros de reserva e tornar menos penosos os anos de aprendizagem aos jovens que se sintam com vocação; e para isso é necessário que a educação geral se complete com a educação profissional”.
Do outro lado do Atlântico, Joseph Pulitzer, mecenas que financiou a primeira escola pós-graduada em jornalismo, na Universidade de Columbia, cidade de Nova Iorque (1912), enfrentava a miopia daqueles que patrocinavam a tese: ”os jornalistas estão convencidos de ser como os poetas: born, not made”. Refutando calorosamente a premissa, ele argumentava: ”a única posição a que um homem pode triunfalmente atingir pelo simples fato de ter nascido é a de idiota; para qualquer outra, some training is required ”. E concluía de modo categórico, justapondo ética e técnica: ”É o jornalismo a mais exata das profissões, a que requer o conhecimento mais largo e profundo e os mais firmes fundamentos de caráter”. (Rizzini, 1953)
Entretanto, desde 1908, funcionava na Universidade de Missouri aquela que seria a escola-modelo para todo o continente americano. Legatária do pragmatismo cultivado pêlos educadores progressistas, a preparação jornalística experimentada por Walter Williams temperou humanismo e profissionalismo.
O campus oferecia amplo leque de opções para nutrir a bagagem cognitiva dos futuros jornalistas, mas o cerne da formação estava no jornal-laboratório. Tal qual faziam os médicos no hospital-escola, sob a orientação de esculápios-educadores, diagnosticando e clinicando, os repórteres em treinamento produziam diariamente o University Missourian. Esse jornal circulava na comunidade, subsidiado pelo mercado local. Além de atuar como instrutores (dando aulas práticas), os jornalistas-professores ministravam aulas teóricas (seminários) sobre a profissão, motivadas pelas questões éticas ou técnicas suscitadas durante o processo de produção noticiosa. (Williams, 1929)

No princípio, a universidade cumpriu a função de treinar jornalistas para atender às demandas da sociedade, em plena sintoma com o mercado de trabalho. Mas logo depois, ela se converteu em espaço de produção de conhecimento jornalístico, desenvolvendo pesquisas sobre os fenómenos decorrentes da circulação das notícias e seus comentários.
Essa nova etapa vai ser desenvolvida simultaneamente nos dois continentes. Nos Estados Unidos, sob a liderança das universidades de Wisconsin e Minnesotta, os estudos pós-graduados de jornalismo começam a dialogar com as ciências sociais. Na Alemanha, a construção da identidade do jornalismo toma corpo através da zeitungswissenchat, tendência em cuja vanguarda estão as universidades de Munster e Munich. O jornalismo passa a ser investigado cientificamente, gerando teses de mestrado e doutorado, cujos resultados se incorporam ao repertório intelectual dos futuros jornalistas. Esse conhecimento novo também serve às empresas, ao governo e aos movimentos cívicos para a tomada de decisões estratégicas. (Marques de Melo, 1975)

Panorama brasileiro
A periferia atlântica vai acompanhando com muito interesse as iniciativas que germinam e florescem nos países metropolitanos. No caso emblemático do Brasil, há registros das demandas relacionadas com a formação profissional dos jornalistas, desde 1908, quando foi fundada a Associação Brasileira de Imprensa. Entretanto, tais aspirações não encontram ambiente fértil, a não ser por intermédio de cursos livres promovidos pela igreja católica ou pelas entidades corporativas dos jornalistas. (Marques de Melo, 2006a)
Somente na década de 40 do século passado, o Estado brasileiro entra em cena para reconhecer o Jornalismo como área de estudos universitários, depois de acionado pelas empresas e pêlos sindicatos,. Pouco a pouco, como consequência da industrialização midiática, o campo cresceu^culminando com a explosão posterior à regulamentação profissional (1969), tornando obrigatório o diploma de jornalista para ingresso na carreira.
Apesar de controversa, suscitando debates acalorados e enfrentando resistências poderosas, a reserva de mercado para os jornalistas qualificados pelas universidades vigora até os dias de hoje. Esse fator contribuiu para o fortalecimento do ensino de jornalismo, justificando sua expansão em todo o território nacional. Calcula-se

que mais de 300 cursos de jornalismo estão funcionando no país. Em contrapartida, a lei do diploma favoreceu a proliferação de escolas de segunda classe, acomodadas ao rito cartorial de expedir passaportes para o mercado de trabalho, sem atentar para as demandas ocupacionais, nem acumular conhecimento jornalístico.
De qualquer maneira, o Brasil cunhou uma matriz didático-científica autónoma, nesses 60 anos de funcionamento regular do curso de jornalismo e nesses 30 anos de melhoria gradativa da competência pedagógica e da capacidade investigativa em instituições de vanguarda. Trata-se de modelo mestiço, como o é a nossa cultura nacional, hibridizando os protótipos testados na América do Norte com as variáveis que demonstram eficácia na Comunidade Europeia.
Para a construção dessa via brasileira para estudar o jornalismo, sedimentada no tripé -conhecer, experimentar, pesquisar - foram decisivas as contribuições de cinco jornalistas-educadores:
1) Vitorino Prata Castelo Branco (1904-1986) produziu o primeiro manual de jornalismo do país (1943), sistematizando uma agenda mínima para a formação do universo cognitiva dos futuros jornalistas. (Dias, 2005)
2) Carlos Rizzini (1898-1972) pesquisou as experiências forâneas do ensino de jornalismo, focalizando e privilegiando as alternativas norte-americanas para confrontá-las com s diretrizes adotadas pela pioneira Faculdade Cásper Libero. (Rocha Dias, 2004)
3) Danton Jobim (1906-1978) realizou o primeiro inventário crítico das estratégias pedagógicas do curso de jornalismo numa universidade pública (a outrora Universidade do Brasil, hoje denominada Universidade Federal do Rio de Janeiro) e dos obstáculos para a sua implantação. (Marques de Melo, 2005)
4) Pompeu de Souza (1916-1992) encarregou-se de articular o ensino de jornalismo com a estrutura peculiar a uma moderna faculdade de comunicação de massas (Universidade de Brasília). (Bars, 2006)
5) Luiz Beltrão (1918-1986), renovador do ensino de jornalismo no país, beneficiou-se da experiência acumulada pêlos que o precederam, propondo um modelo integrado de ensino e pesquisa. Sua meta pedagógica era promover a interação escola/empresa/comunidade, favorecendo a aplicação de conhecimentos sintonizados com a ecologia regional para difundir conteúdos socialmente relevantes. (Duarte, 2005)

Modelo vigente
O modelo brasileiro de ensino de jornalismo foi cultivado dentro da faculdade de comunicação, onde essa habilitação profissional convive dialeticamente com suas congéneres - publicidade, relações públicas, rádio-televisão, cinema, produção editorial.
A etapa cognitiva articula-se em função de dois eixos: as matérias que fundamentam os processos de codificação e os conteúdos a serem difundidos (humanísticos, comportamentais, gerenciais, tecnológicos etc.) e as interdisciplinas que pretendem explicar os fenómenos comunicacionais (da sociologia da comunicação à filosofia crítica e aos estudos culturais).
Mas o espaço privilegiado da aprendizagem está localizado nos laboratórios. Ali se concretiza o pragmatismo criativo, através da aplicação das técnicas jornalísticas ou de simulações didáticas e exercícios práticos. Monitorados pêlos docentes, os alunos quase sempre testam produtos que circulam e repercutem em audiências reais. A infra-estrutura laboratorial que dá sustentação à fase experimental tem sido objeto de regulamentação por parte do Estado, que avalia sua composição e disponibilidade no momento em que os cursos são credenciados.
O circuito se completa com o fomento da pesquisa, através de projetos de iniciação científica. Engajando equipes de estudantes de licenciatura, vocacionados para a vida académica, quase sempre convergem para programas avançados (reservados ao mestrado e doutorado). Nas instituições que não possuem cursos de pós-graduação, a pesquisa se realiza sob a égide de professores contratados em regimes especiais, agraciados com tempo extra-aula para o desenvolvimento de projetos destinados à produção ou à divulgação de novos conhecimentos.
Esse modelo gerou mecanismos de auto-gestão corporativa. O campo académico do Jornalismo tem sido monitorado a distância pêlos sindicatos classistas, aglutinados na Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Mas vem sendo acompanhado de modo vigilante pelo Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNP) e pela Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). Tais entidades procuram fazer diagnósticos conjunturais da área, acionando os aparatos burocráticos do Estado sempre que evidenciam distorções no sistema.
Quem faz o controle de qualidade do sistema nacional de formação de jornalistas?
O Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), vinculado ao Ministério da Educação, realiza um exame periódico dos licenciados para avaliar se dominam o conhecimento necessário ao exercício da profissão. A partir dos resultados obtidos as universidades recebem conceitos que qualificam publicamente os cursos respectivos.
Em certo sentido esse conceito funciona como passaporte para o primeiro emprego (instituições bem classificadas) ou como atestado negativo para os candidatos ao exame de ingresso na licenciatura (instituições mal classificadas). Infelizmente, como o diploma de jornalista habilita legalmente ao exercício profissional, qualquer portador tem passe livre, dependendo do Q.I. (que em linguagem popular significa ”quem indica” para a vaga). Como a lei do diploma está por um fio, aguardando sentença transitada em julgado, é possível que as instituições carimbadas com o selo da baixa qualidade venham a inibir candidatos potenciais ao estudo do jornalismo, de acordo com a lei da oferta e da procura.
O controle de qualidade dos títulos de pós-graduação é feito por uma fundação pública, conhecida pela sigla CAPES, também vinculada ao Ministério da Educação. Os cursos são avaliados trienalmente, recebendo conceitos que os habilitam a receber subsídios governamentais. Se avaliados negativamente podem ser descredenciados, ficando impedidos de formar mestres ou doutores até que superem as deficiências existentes.
Desta maneira, o estudo do jornalismo vem se desenvolvendo no Brasil.

Reinventar é preciso
Mas resta uma pergunta: o modelo atende ás aspirações nacionais nesta conjuntura de acelerada mutação tecnológica e de transformações velozes nos processos de produção e difusão jornalística?

Capitalizando meio século de imersão em atividades jornalísticas, desde a iniciação precoce nas rotinas profissionais, até a dedicação exclusiva ao trabalho académico, minha resposta pessoal é negativa.
Tenho consciência de que o nosso ensino do jornalismo precisa ser reinventando para superar duas distorções congénitas:
1) Romper a tradição gutenbergiana que nos tem mantido prisioneiros, dentro de estruturas tecnologicamente anacrónicas que
ainda governam a lógica dos processos de ensino-aprendizagem. Precisamos potencializar os recursos oferecidos pelas novas tecnologias digitais, formando profissionais vocacionados para produzir conteúdos jornalísticos de interesse das maiorias iletradas, que permanecem excluídas do banquete civilizatório. Isso corresponde a priorizar os modos de expressão jornalística através do som e da imagem, sem evidentemente descuidar o código verbal.
2) Ultrapassar a caricatura balzaquiana que nos tem induzido a privilegiar a formação aristocrática de jornalistas comprometidos com os interesses das elites cultas ou medianamente educadas. Precisamos engendrar estratégias discursivas sintonizadas com o repertório das populações sub-informadas e aplicar táticas motivadoras do apetite cultural daqueles bolsões marginalizados da sociedade de consumo. Do contrário, nossa Sociedade do Conhecimento será também uma caricatura, perpetuando a Sociedade dos Conhecidos (aquela que nos governa secularmente). Para tanto, precisamos tomar como referência a Cultura Popular, ao invés de persistir no domínio exclusivo da Cultura Erudita.
Como lograr essa transformação? Trata-se de compromisso que está a desfiar o espírito público da nova geração de educadores e investigadores do jornalismo, não apenas brasileiros, mas lusófonos ou ibéricos. E que talvez possa justificar a realização de uma futura Jornada Internacional de Jornalismo nesta sempre aprazível e muito sedutora cidade do Porto.

Bibliografia consultada:
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1999 - Os jornalistas, São Paulo, Ediouro
Bars, Rosemary
2007 - Pompeu de Souza, In: Marques de Melo, José - Imprensa Brasileira, 3, São Paulo, Metodista/Imprensa Oficial, no prelo
Bechelloni, Giovanni
1995 - Giornalismo o Postgiornalismo?, Napoli, Liguori
Cascais, Fernando
2004 - O ensino do/para o jornalismo e a formação profissional, Comunicação e Sociedade, 5, p. 79-84
Dias, Osni
2005 - Vitorino Prata Castelo Branco, In: Marques de Melo, José - Imprensa Brasileira, 2, São Paulo, Metodista/Imprensa Oficial, p. 199-210
Diezhadino, Bezunarte y Coca
1994 - La elite dei periodismo, Bilbao, UPV
Duarte, Jorge
2005 - Luiz Beltrão, In: Marques de Melo, José - Imprensa Brasileira, 2, São Paulo,
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Fidalgo, Joaquim
2004 - Jornalistas: um perfil socioprofissional em mudança, Comunicação e Sociedade,
5, p. 63-74
Hachten, William
1998 - The Troubles of Journalism, New Jersey, Lawrence
Huellan, Denis
2004 - Grupo profissional e mercado de trabalho do jornalismo, Comunicação e
Sociedade, 5, p. 9-24
Kunczik, Michael
1997 - Conceitos de Jornalismo, norte e sul, São Paulo, Edusp
Machado, Elias
2003 - O ciberespaço como fonte para os jornalistas, Salvador, Calandra
Marques de Melo, José
2006 - Teoria do Jornalismo, identidades brasileiras, São Paulo, Paulus
2006a - Pedagogia da Comunicação: matrizes bras., S. Paulo, Angellara
2005 - O pionerismo de Danton Jobim, Contracampo, 12, p.7-22
2003 - Jornalismo Brasileiro, Porto Alegre, Sulina
1975 - Pós-grad. nos EUA, Rev. da Abepec, v. l, n. 2, P. Alegre, p. 11-35
Marcos, Luis Humberto
1987 - Primeiro a inovar, último a formar, Intercom - Rer. Bras. de Comunicação, n. 57,
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Meditsch, Eduardo
2004 - A formação para a praxis profissional do jornalista, Comunicação e Sociedade,
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Neveu, Erik
2006 - Sociologia do Jornalismo, São Paulo, Loyola
Pena, Felipe
2005 - Teoria do Jornalismo, São Paulo, Contexto
Pinto, Manuel
2004 - O ensino e formação na área do jornalismo em Portugal, Comunicação e
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1950 - O ensino de jornalismo, Rio de Janeiro, MEC
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2004 - O amigo do Rei, Florianópolis, Letras Contemporâneas
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2007 - Porque estudar o jornalismo?, II Jornadas Internacionais de Jornalismo.
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2002 - Teorias da notícia e do jornalismo, Chapecó, Argos
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