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José Marques de Melo
Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade
de São Paulo e Professor Emérito da sua Escola de Comunicações
e Artes, onde fundou o Departamento de Jornalismo e Editoração.
Autor de vários livros, cujos títulos mais recentes são:
História do Pensamento Comunicacional (2003), A esfinge midiática
(2004), Midiologia para iniciantes (2005), Teoria do Jornalismo (2006)
e Síndrome da Mordaça (2007). Preside atualmente a INTERCOM
- Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
e dirige a Cátedra UNESCO de Comunicação da Universidade
Metodista de São Paulo.
(1) Discurso proferido na sessão inaugural das II Jornadas Internacionais
de Jornalismo, Porto, Portugal, 2 de março de 2007
Resumo:
Tem sentido questionar nos dias de hoje a utilidade do estudo do jornalismo?
O autor responde a essa pergunta resgatando a polémica travada
no início do século XX, quando foram criadas as pioneiras
escolas de jornalismo em universidades da Europa e da América do-Norte.
Ao ensejo, reconstitui a trajetória e revisa o modelo brasileiro
nessa área do conhecimento, propondo a reinvenção
das estruturas pedagógicas para corresponder às demandas
da emergente Sociedade do Conhecimento.
Palavras-chave: Pedagogia da Comunicação. Jornalismo. Ensino.
Pesquisa. Brasil
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
”Navegar é preciso; viver não é preciso”.
Quero para mim o espírito [d]esta frase)
transformada a forma para a casar como eu sou.
”Viver não é necessário; o que é necessário
é criar ”
Fernando Pessoa
”Tu terás que reinventar e não só tu como
sujeito da reinvenção,
mas o outro com quem tu te encontras. No fundo, viver é recriar.
É por isto que a recriação já não mais
nem viver, já é a existência”
Paulo Freire
Contexto
Por que incluir, na agenda do século XXI, a mesma pergunta que
aflorou vigorosamente, tanto na Europa quando na América, no início
do século passado? O argumento com que o Professor Jorge Pedro
Sousa nos concitou a participar destas atrativas Jornadas Internacionais
de Jornalismo3 foi convincente. Ele está ancorado na persistência
de dois flancos naquela batalha cotidiana para legitimar nossa área
de trabalho perante a sociedade e dentro da universidade.
O flanco externo é representado pelo conflito ostensivo entre os
acadêmicos e os profissionais. A questão foi enunciada propositivamente:
Ӄ tempo de a Academia e os profissionais deixarem de andar
de costas voltadas”. A solução está na abertura
de uma simples rua de mão dupla : ”É preciso atrair
os jornalistas à Universidade, tal como é preciso franquear
o acesso dos órgãos jornalísticos aos investigadores”.
(Souza, 2007)
O flanco interno é simbolizado pela competição, ora
sutil, ora agressiva, entre os jornalistas adventícios e os académicos
apoderados, disputando hegemonias universitárias. Sem meias palavras,
nosso anfitrião manifesta o temor de que ”o Jornalismo e
os estudos jornalísticos (...) sejam descaracterizados no seio
das Ciências da Comunicação”, defendendo ”a
especificidade do Jornalismo, como atividade que procura descrever a realidade
com determinados métodos e técnicas e que gera um tipo particular
de conhecimento sobre ela”. (Souza, 2007)
Confesso que o desafio lançado pelo colega português poderia
denotar anacronismo ou conotar uma singularidade lusitana pelo ingresso
tardio no campo. Mas basta fazer breve revisão da literatura recente
sobre jornalismo para perceber a atualidade e a oportunidade deste fórum.
Diagnósticos assinados por autores tão díspares,
como o alemão Kunczik (1997), o italiano Bechelloni (1995), os
franceses Neveu (2006) e Huellan (2004), os espanhóis Cascais (2004)
e Diezhandino (1994), os norte-americanos Hachten (1998) e Reese (2001),
os portugueses Pinto (2004) e Fidalgo (2004) ou os brasileiros Meditsch
(2004), Pena (2005) e Machado (2003) reconhecem inequivocamente a existência
de uma crise de identidade do jornalismo num cenário de incertezas.
Identidade em crise
Trata-se, em verdade, de crise cíclica, periodicamente vivenciada
pela nossa categoria. Por isso mesmo, as lideranças jornalísticas,
estigmatizadas pela maldição de Sísifo, precisam
regressar constantemente ao espaço público. Sua tarefa é
fazer a defesa da nossa legitimidade enquanto grupo profissional e da
nossa especificidade como campo académico.
O mais contundente libelo contra o jornalismo e os jornalistas, refletindo
a conjuntura da imprensa, durante o processo de massifícação
das tiragens e consequente mercantilização editorial, data
de 1843. Seu autor: o romancista francês Honoré de Balzac,
que tão bem retratou as agruras da ”comédia humana”.
Sua motivação: catalisar o ressentimento dos escritores
notáveis que começavam a perder espaço para os emergentes
jornalistas. Suas armas de combate: a ironia, a sátira, a caricatura.
Na conclusão da ”Monografia da Imprensa Parisiense”,
Balzac lança dois axiomas. O primeiro focaliza a natureza controvertida
do relato jornalístico: ”Para o jornalista, tudo que é
provável é verdadeiro”. O segundo traduz o sentimento
aristocrático da intelectualidade francesa: ”Se a imprensa
não existisse, seria preciso não inventá-la”.
(Balzac, 1999)
Ensino e Pesquisa
Não é sem razão que, no fim do século, a vanguarda
da imprensa, reunida em congresso mundial (Lisboa, 1898), concita a categoria
a reinventar o próprio jornalismo. Esse caminho passava pela educação
dos jornalistas. Albert Bataille, fundador da primeira escola europeia
de jornalismo (Paris, 1899), aponta as mudanças tecnológicas
como responsáveis pela mutação da nossa categoria
profissional, defendendo a qualificação dos futuros praticantes
do oficio. (Marcos, 1987)
”Com o aperfeiçoamento das máquinas de imprimir, com
o telégrafo e o telefone, com a transformação do
espírito público, cada vez mais ávido de ser informado,
uma metamorfose se operou no jornalismo: a polémica foi relegada
para segundo plano e a informação passou para primeiro.
No dia em que essa transformação se verificou, o jornalismo
converteu-se numa carreira; é preciso deixar de dizer que a nossa
profissão recruta os seus adeptos entre os desenganados de todas
as carreiras; para chegar ao recrutamento regular, à renovação
normal da imprensa, é preciso organizar os quadros de reserva e
tornar menos penosos os anos de aprendizagem aos jovens que se sintam
com vocação; e para isso é necessário que
a educação geral se complete com a educação
profissional”.
Do outro lado do Atlântico, Joseph Pulitzer, mecenas que financiou
a primeira escola pós-graduada em jornalismo, na Universidade de
Columbia, cidade de Nova Iorque (1912), enfrentava a miopia daqueles que
patrocinavam a tese: ”os jornalistas estão convencidos de
ser como os poetas: born, not made”. Refutando calorosamente a premissa,
ele argumentava: ”a única posição a que um
homem pode triunfalmente atingir pelo simples fato de ter nascido é
a de idiota; para qualquer outra, some training is required ”. E
concluía de modo categórico, justapondo ética e técnica:
”É o jornalismo a mais exata das profissões, a que
requer o conhecimento mais largo e profundo e os mais firmes fundamentos
de caráter”. (Rizzini, 1953)
Entretanto, desde 1908, funcionava na Universidade de Missouri aquela
que seria a escola-modelo para todo o continente americano. Legatária
do pragmatismo cultivado pêlos educadores progressistas, a preparação
jornalística experimentada por Walter Williams temperou humanismo
e profissionalismo.
O campus oferecia amplo leque de opções para nutrir a bagagem
cognitiva dos futuros jornalistas, mas o cerne da formação
estava no jornal-laboratório. Tal qual faziam os médicos
no hospital-escola, sob a orientação de esculápios-educadores,
diagnosticando e clinicando, os repórteres em treinamento produziam
diariamente o University Missourian. Esse jornal circulava na comunidade,
subsidiado pelo mercado local. Além de atuar como instrutores (dando
aulas práticas), os jornalistas-professores ministravam aulas teóricas
(seminários) sobre a profissão, motivadas pelas questões
éticas ou técnicas suscitadas durante o processo de produção
noticiosa. (Williams, 1929)
No princípio, a universidade cumpriu a função de
treinar jornalistas para atender às demandas da sociedade, em plena
sintoma com o mercado de trabalho. Mas logo depois, ela se converteu em
espaço de produção de conhecimento jornalístico,
desenvolvendo pesquisas sobre os fenómenos decorrentes da circulação
das notícias e seus comentários.
Essa nova etapa vai ser desenvolvida simultaneamente nos dois continentes.
Nos Estados Unidos, sob a liderança das universidades de Wisconsin
e Minnesotta, os estudos pós-graduados de jornalismo começam
a dialogar com as ciências sociais. Na Alemanha, a construção
da identidade do jornalismo toma corpo através da zeitungswissenchat,
tendência em cuja vanguarda estão as universidades de Munster
e Munich. O jornalismo passa a ser investigado cientificamente, gerando
teses de mestrado e doutorado, cujos resultados se incorporam ao repertório
intelectual dos futuros jornalistas. Esse conhecimento novo também
serve às empresas, ao governo e aos movimentos cívicos para
a tomada de decisões estratégicas. (Marques de Melo, 1975)
Panorama brasileiro
A periferia atlântica vai acompanhando com muito interesse as iniciativas
que germinam e florescem nos países metropolitanos. No caso emblemático
do Brasil, há registros das demandas relacionadas com a formação
profissional dos jornalistas, desde 1908, quando foi fundada a Associação
Brasileira de Imprensa. Entretanto, tais aspirações não
encontram ambiente fértil, a não ser por intermédio
de cursos livres promovidos pela igreja católica ou pelas entidades
corporativas dos jornalistas. (Marques de Melo, 2006a)
Somente na década de 40 do século passado, o Estado brasileiro
entra em cena para reconhecer o Jornalismo como área de estudos
universitários, depois de acionado pelas empresas e pêlos
sindicatos,. Pouco a pouco, como consequência da industrialização
midiática, o campo cresceu^culminando com a explosão posterior
à regulamentação profissional (1969), tornando obrigatório
o diploma de jornalista para ingresso na carreira.
Apesar de controversa, suscitando debates acalorados e enfrentando resistências
poderosas, a reserva de mercado para os jornalistas qualificados pelas
universidades vigora até os dias de hoje. Esse fator contribuiu
para o fortalecimento do ensino de jornalismo, justificando sua expansão
em todo o território nacional. Calcula-se
que mais de 300 cursos de jornalismo estão funcionando no país.
Em contrapartida, a lei do diploma favoreceu a proliferação
de escolas de segunda classe, acomodadas ao rito cartorial de expedir
passaportes para o mercado de trabalho, sem atentar para as demandas ocupacionais,
nem acumular conhecimento jornalístico.
De qualquer maneira, o Brasil cunhou uma matriz didático-científica
autónoma, nesses 60 anos de funcionamento regular do curso de jornalismo
e nesses 30 anos de melhoria gradativa da competência pedagógica
e da capacidade investigativa em instituições de vanguarda.
Trata-se de modelo mestiço, como o é a nossa cultura nacional,
hibridizando os protótipos testados na América do Norte
com as variáveis que demonstram eficácia na Comunidade Europeia.
Para a construção dessa via brasileira para estudar o jornalismo,
sedimentada no tripé -conhecer, experimentar, pesquisar - foram
decisivas as contribuições de cinco jornalistas-educadores:
1) Vitorino Prata Castelo Branco (1904-1986) produziu o primeiro manual
de jornalismo do país (1943), sistematizando uma agenda mínima
para a formação do universo cognitiva dos futuros jornalistas.
(Dias, 2005)
2) Carlos Rizzini (1898-1972) pesquisou as experiências forâneas
do ensino de jornalismo, focalizando e privilegiando as alternativas norte-americanas
para confrontá-las com s diretrizes adotadas pela pioneira Faculdade
Cásper Libero. (Rocha Dias, 2004)
3) Danton Jobim (1906-1978) realizou o primeiro inventário crítico
das estratégias pedagógicas do curso de jornalismo numa
universidade pública (a outrora Universidade do Brasil, hoje denominada
Universidade Federal do Rio de Janeiro) e dos obstáculos para a
sua implantação. (Marques de Melo, 2005)
4) Pompeu de Souza (1916-1992) encarregou-se de articular o ensino de
jornalismo com a estrutura peculiar a uma moderna faculdade de comunicação
de massas (Universidade de Brasília). (Bars, 2006)
5) Luiz Beltrão (1918-1986), renovador do ensino de jornalismo
no país, beneficiou-se da experiência acumulada pêlos
que o precederam, propondo um modelo integrado de ensino e pesquisa. Sua
meta pedagógica era promover a interação escola/empresa/comunidade,
favorecendo a aplicação de conhecimentos sintonizados com
a ecologia regional para difundir conteúdos socialmente relevantes.
(Duarte, 2005)
Modelo vigente
O modelo brasileiro de ensino de jornalismo foi cultivado dentro da faculdade
de comunicação, onde essa habilitação profissional
convive dialeticamente com suas congéneres - publicidade, relações
públicas, rádio-televisão, cinema, produção
editorial.
A etapa cognitiva articula-se em função de dois eixos: as
matérias que fundamentam os processos de codificação
e os conteúdos a serem difundidos (humanísticos, comportamentais,
gerenciais, tecnológicos etc.) e as interdisciplinas que pretendem
explicar os fenómenos comunicacionais (da sociologia da comunicação
à filosofia crítica e aos estudos culturais).
Mas o espaço privilegiado da aprendizagem está localizado
nos laboratórios. Ali se concretiza o pragmatismo criativo, através
da aplicação das técnicas jornalísticas ou
de simulações didáticas e exercícios práticos.
Monitorados pêlos docentes, os alunos quase sempre testam produtos
que circulam e repercutem em audiências reais. A infra-estrutura
laboratorial que dá sustentação à fase experimental
tem sido objeto de regulamentação por parte do Estado, que
avalia sua composição e disponibilidade no momento em que
os cursos são credenciados.
O circuito se completa com o fomento da pesquisa, através de projetos
de iniciação científica. Engajando equipes de estudantes
de licenciatura, vocacionados para a vida académica, quase sempre
convergem para programas avançados (reservados ao mestrado e doutorado).
Nas instituições que não possuem cursos de pós-graduação,
a pesquisa se realiza sob a égide de professores contratados em
regimes especiais, agraciados com tempo extra-aula para o desenvolvimento
de projetos destinados à produção ou à divulgação
de novos conhecimentos.
Esse modelo gerou mecanismos de auto-gestão corporativa. O campo
académico do Jornalismo tem sido monitorado a distância pêlos
sindicatos classistas, aglutinados na Federação Nacional
dos Jornalistas (FENAJ). Mas vem sendo acompanhado de modo vigilante pelo
Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNP) e pela Sociedade
Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). Tais entidades procuram
fazer diagnósticos conjunturais da área, acionando os aparatos
burocráticos do Estado sempre que evidenciam distorções
no sistema.
Quem faz o controle de qualidade do sistema nacional de formação
de jornalistas?
O Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), vinculado ao
Ministério da Educação, realiza um exame periódico
dos licenciados para avaliar se dominam o conhecimento necessário
ao exercício da profissão. A partir dos resultados obtidos
as universidades recebem conceitos que qualificam publicamente os cursos
respectivos.
Em certo sentido esse conceito funciona como passaporte para o primeiro
emprego (instituições bem classificadas) ou como atestado
negativo para os candidatos ao exame de ingresso na licenciatura (instituições
mal classificadas). Infelizmente, como o diploma de jornalista habilita
legalmente ao exercício profissional, qualquer portador tem passe
livre, dependendo do Q.I. (que em linguagem popular significa ”quem
indica” para a vaga). Como a lei do diploma está por um fio,
aguardando sentença transitada em julgado, é possível
que as instituições carimbadas com o selo da baixa qualidade
venham a inibir candidatos potenciais ao estudo do jornalismo, de acordo
com a lei da oferta e da procura.
O controle de qualidade dos títulos de pós-graduação
é feito por uma fundação pública, conhecida
pela sigla CAPES, também vinculada ao Ministério da Educação.
Os cursos são avaliados trienalmente, recebendo conceitos que os
habilitam a receber subsídios governamentais. Se avaliados negativamente
podem ser descredenciados, ficando impedidos de formar mestres ou doutores
até que superem as deficiências existentes.
Desta maneira, o estudo do jornalismo vem se desenvolvendo no Brasil.
Reinventar é preciso
Mas resta uma pergunta: o modelo atende ás aspirações
nacionais nesta conjuntura de acelerada mutação tecnológica
e de transformações velozes nos processos de produção
e difusão jornalística?
Capitalizando meio século de imersão em atividades jornalísticas,
desde a iniciação precoce nas rotinas profissionais, até
a dedicação exclusiva ao trabalho académico, minha
resposta pessoal é negativa.
Tenho consciência de que o nosso ensino do jornalismo precisa ser
reinventando para superar duas distorções congénitas:
1) Romper a tradição gutenbergiana que nos tem mantido prisioneiros,
dentro de estruturas tecnologicamente anacrónicas que
ainda governam a lógica dos processos de ensino-aprendizagem. Precisamos
potencializar os recursos oferecidos pelas novas tecnologias digitais,
formando profissionais vocacionados para produzir conteúdos jornalísticos
de interesse das maiorias iletradas, que permanecem excluídas do
banquete civilizatório. Isso corresponde a priorizar os modos de
expressão jornalística através do som e da imagem,
sem evidentemente descuidar o código verbal.
2) Ultrapassar a caricatura balzaquiana que nos tem induzido a privilegiar
a formação aristocrática de jornalistas comprometidos
com os interesses das elites cultas ou medianamente educadas. Precisamos
engendrar estratégias discursivas sintonizadas com o repertório
das populações sub-informadas e aplicar táticas motivadoras
do apetite cultural daqueles bolsões marginalizados da sociedade
de consumo. Do contrário, nossa Sociedade do Conhecimento será
também uma caricatura, perpetuando a Sociedade dos Conhecidos (aquela
que nos governa secularmente). Para tanto, precisamos tomar como referência
a Cultura Popular, ao invés de persistir no domínio exclusivo
da Cultura Erudita.
Como lograr essa transformação? Trata-se de compromisso
que está a desfiar o espírito público da nova geração
de educadores e investigadores do jornalismo, não apenas brasileiros,
mas lusófonos ou ibéricos. E que talvez possa justificar
a realização de uma futura Jornada Internacional de Jornalismo
nesta sempre aprazível e muito sedutora cidade do Porto.
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