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_vol 1 n. 2 - janeiro/junho de 2008

 

           

Trajetória histórica do Jornal do Brasil

expediente  

José Ferreira de Paiva

Jornalista e professor universitário


Resumo

A evolução do Jornal do Brasil enquanto um importante veículo de comunicação, voltado para a democratização do acesso à informação, revela aspectos importantes das mudanças sociais e culturais ocorridas na sociedade brasileira desde o final do século XIX. As alterações em sua linha editorial, sua relação com as instâncias de poder político e até mesmo em seu aspecto formal, acompanharam e dão um testemunho valioso do crescimento do público-leitor ao longo do último século e da crescente importância da opinião pública no debate dos problemas nacionais.

Palavras-chave: Democratização - opinião pública - jornalismo impresso - linh a editorial



Introdução
Fundado em 1891 por Rodolfo Epifânio de Souza Dantas, com intenção de defender o regime deposto. De nível elevado, contava com a colaboração de José Veríssimo, Joaquim Nabuco, Aristides Spínola, Ulisses Viana, José Maria da Silva Paranhos Júnior e outros como Oliveira Lima, então apenas um jovem historiador. Joaquim Nabuco, foi inicialmente primeiro como correspondente em Londres, depois como chefe de redação. As afinidades da maioria desses elementos com o regime deposto foram por ele sintetizadas, como a melhor República possível. O seu primeiro número veio a público no dia 9 de abril, para coincidir com os 60 anos do Te-Deum em ação de graças pela aclamação de Pedro II como imperador, dando assim claro sinal de sua simpatia pelo antigo regime. De orientação conservadora, defendia a monarquia recém-derrubada. O Jornal do Brasil não seguia a mesma receita de outros veículos monarquistas existentes, como o jornal A Tribuna, de Antônio de Medeiros, em que Eduardo Prado escrevia seus virulentos ataques ao regime e aos militares, o que causou sua depredação em 1890, resultando na morte de um revisor e reação coletiva das demais publicações em defesa da liberdade de imprensa. Rodolfo Dantas projeta um diário mais voltado para luta ideológica, em que aborda os valores dos monarquistas, uma alternativa aos órgãos republicanos. A nova publicação surge no mercado da época, com um grande lastro de capital investido denotando sua expectativa de longa vida. Inova por sua estrutura empresarial, parque gráfico, pela distribuição em carroças e a participação de correspondentes estrangeiros, como Eça de Queirós. Ao eleger a moderação como sua linha editorial, utiliza colaboradores ilustres, mas sem nenhuma vinculação com ideais monárquicos entre eles o escritor José Veríssimo, o filólogo Manuel Said Ali e José Maria Paranhos da Silva Paranhos Júnior (Rio Branco). A postura editorial neste primeiro momento, foi se engajar as propostas da república, com atos que testavam os limites de tolerância dos militares as críticas. O periódico oscilou entre atitudes mais ou menos engajadas, testando os limites do possível. Com o retorno de Joaquim Nabuco da Europa em junho de 1891, assume a chefia de redação, com posturas mais críticas ao governo e ao regime. Publicou artigos denominados ”ilusões republicanas”, apoia a Igreja Católica em suas divergências com o Estado. A redação do jornal foi atacada em 16 de dezembro de 1891, dias após a morte de D. Pedro, em Paris,

a 5 de dezembro, a multidão enfurecida grita ”Mata Nabuco!”. Dois dias depois, Rodolfo Dantas e Joaquim Nabuco se afastaram da direção e do país. Fica claro que se o espaço destinado à oposição pela república com Deodoro da Fonseca era pouco, com Floriano Peixoto bastante reduzido. O que salva o Jornal do Brasil do empastelamento e fechamento era sua condição de empresa sólida, com um grande lastro financeiro, que se torna sociedade anônima e passa a ter um líder republicano Rui Barbosa como seu redator-chefe, que manteve açulava deliberadamente a população e até acirra o tom antiflorianista. Nesta fase inicial, o Barão do Rio Branco (1845-1912) colaborou, em suas páginas, com as célebres colunas Efemérides e Cartas de França. Por ter sido o único periódico da então Capital a publicar o manifesto do Contra-Almirante Custódio de Melo quando da eclosão da Segunda Revolta da Armada (6 de setembro de 1893), o presidente da República, Floriano Peixoto (1891-1894) determinou o fechamento do jornal e mandou caçar Rui Barbosa, vivo ou morto, que teve que se exilar, primeiramente na Legação do Chile. O Jornal do Brasil, no entanto, permanece fechado por um ano e quarenta e cinco dias, só reabrindo em 15 de novembro de 1894, coincidindo com a posse de Prudente de Morais. Tem início a nova fase, caracterizada por uma mudança na linha editorial, tornando-se menos político e assumindo a diretriz de ”legítimo e natural representante [do povo]”, conforme palavras do edital de reabertura.

Jornal do Brasil: Perfil Popular
A partir de 15 de novembro de 1894 voltou a circular, sob a direção da família Mendes de Almeida. A opção pela data assinalava o apoio à República, e a sua nova proposta editorial voltava-se para as reivindicações populares. Depois de mais de um ano fechado, o Jornal do Brasil retomou suas atividades não como mera continuidade, mas como um verdadeiro recomeço. Com novos donos, fez questão de marcar a mudança, a começar pela numeração, que iniciou nova contagem: a edição de 15 de novembro de 1894 recebeu o número 1, ano 4. A data, aliás, era ao mesmo tempo simbólica e prática. A linha editorial que passou a prevalecer foi definida como de órgão ”defensor dos pequenos e dos oprimidos”. O interessante é procurar observar como o Jornal do Brasil exercitava essa função, qual o conteúdo dessa opção pelo popular. Um produto que ganharia notoriedade já se inaugurou naquele primeiro número: a seção
”Queixas do povo”, cuja popularidade, segundo Eduardo Silva, estava vinculada a duas características--serem gratuitas e acessíveis mesmo a analfabetos, ”já que os interessados podiam queixar-se pessoalmente na redação ou nas agências do jornal”. Foi lançada a coluna ”Para os pobres” que surge no noticiário, no início de 1895. O jornal intermedia reivindicações entre os necessitados e os candidatos a filantropos. Também nessa linha assistencialista, o Jornal do Brasil promovia sempre em dezembro o ”Natal das crianças pobres”. Outra forma de expressar o compromisso com as classes populares era a cobertura dos assuntos que mais lhes interessava ou afetava a vida. É conhecida, por exemplo, a importância que o Jornal do Brasil deu ao jogo do bicho ou a enorme popularidade dos seus pequenos anúncios (classificados), que chegaram a ser publicados na posição de honra,a primeira página. Na seção policial, tradicional área jornalística de atração popular, o Jornal do Brasil não só mantinha extenso noticiário, como inovava na linguagem, adotando um vocabulário mais próximo do das ruas, como por exemplo em ”Na boca da botija” (6 de março de 1903), matéria que relata a prisão de um gatuno espanhol, incorporando expressões populares. Inovava também introduzindo uma estrutura novelesca nas reportagens. Nas pequenas lutas populares, até mais do que nas mais ruidosas (e politicamente sensíveis), o Jornal do Brasil exercitava sua parceria com o povo. Assim se deu, por exemplo, na campanha contra a alta no preço do pão (14 de dezembro de 1896), na revolta popular contra o aumento de passagens (19 a 23 de junho de 1901), na publicação das listas de açougues que vendiam carne mais barata (vários dias em outubro de 1901), na luta contra a limitação de peso aos carrinhos de mão (6 de novembro de 1901) ou no ”suplício da sede”, sobre a falta d’água que castigava a população do Rio, enquanto a elite subia para Petrópolis (23 e 30 de abril de 1903). O espírito paladino do Jornal do Brasil se destaca entre as principais publicações da época.

Conde Pereira Carneiro assume JB
Em 1900, vangloriava-se de ser o diário de maior tiragem da América do Sul. Mas, a Primeira Guerra Mundial, iniciada em 1914, trouxe o encarecimento do papel, matéria-prima do jornal, fez com que a crise financeira se avolumasse. Em 1919, sem condições de resgatar a hipoteca feita ao Conde Pereira Carneiro, o Jornal do Brasil
passa as suas mãos. É hora de mudar, com a chegada do Conde Pereira Carneiro, o objetivo reencontrar as suas melhores tradições sem se afastar da verdade. Campanhas de interesse público continuaram, mas seriam conduzidas em linguagem elevada. Figuras de prestígio nos meios intelectuais, como Anibal Freire e Barbosa Lima Sobrinho, que escreveu por quase oitenta anos, tendo começado em 1921, vindo de Pernambuco, aos 24 anos. Surge na história do Jornal do Brasil, José Pires do Rio como diretor-tesoureiro e com a incumbência de reorganizá-lo financeiramente. Com amplos poderes, Pires do Rio desagrada Aníbal Freire. Para ele, o Jornal do Brasil deveria ser um boletim de classificados - só assim conseguiria sair da crise. Os fatos políticos passaram a ter menos destaque, assim como as artes e a literatura. As primeiras páginas do jornal eram inteiramente dedicadas aos anúncios. Com a chegada de Vargas ao poder o jornal passa de moderado à conservador e não apoia Intentona Comunista de 1935, simpatiza com a Lei de Segurança Nacional. O golpe que instaura o Estado Novo em 1937, foi visto pelo jornal como uma alternativa viável para a crise política, sendo adotado uma relação de cordialidade com o governo e com sua política, amplamente divulgadas por um aparato de propaganda de massas realizado pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Ainda no governo Vargas, ocorre a Segunda Guerra Mundial e o Brasil participa junto com potências aliadas.
Com o final da guerra e a derrota dos países do Eixo, o fim do Estado Novo ocorre, há eleições gerais e a promulgação da nova Constituição pela Assembléia Constituinte de 1946. A sensação de se estar vivendo um novo tempo, de mudanças e democracia, no Brasil e em todo o mundo, era uma realidade. Durante o governo Dutra, o JB prosseguiu em sua trajetória de jornal popular, mantendo o destaque dos anúncios classificados em suas primeiras páginas. A década de 50 é dura para o JB, o conde Pereira Carneiro falece em 1954, quem o substitui é sua viúva, Maurina Dunshee de Abranches Pereira Carneiro, ”Condessa”. Ela conta com a colaboração de seu genro, Manuel Francisco do Nascimento Brito, que fizera um curso para editores na Universidade de Columbia e estava à frente da Rádio Jornal do Brasil desde 1949. Nascimento Brito, adquiriu novos equipamentos gráficos, dotando o jornal de recursos técnicos necessários para sua modernização. Em sintonia com esta nova realidade, a empresa é reestruturada, dando início ao processo de mudança.


Reforma gráfica do Jornal do Brasil
Em junho de 1956 foi lançado o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, criado pelo poeta Reynaldo Jardim, que alcançou grande repercussão com o formato neoconcretista e seu conteúdo inovador, envolvendo artes plásticas, literatura, ciência e outros assuntos. É o embrião do futuro Caderno B, lançado em setembro de 1960, que foi o primeiro caderno da imprensa brasileira exclusivamente dedicado a variedades e passou a ser o modelo para os segundos cadernos e cadernos culturais editados em todo o País desde então. Em 1957, continuando a reformulação é convidado Odylo Costa Filho, que trouxe com ele uma equipe de jovens jornalistas, que trabalhavam no Diário Carioca e na Tribuna da Imprensa, da qual faziam parte Jânio de Freitas, Carlos Lemos, Wilson Figueiredo e Amílcar de Castro, entre outros, que imprimiram ao jornal um estilo mais leve, com aumento do espaço do noticiário, número de páginas, a opinião do jornal e o uso de fotos passaram a ter grande destaque. No aspecto gráfico, Amílcar de Castro, artista plástico mineiro, introduziu muitas inovações, eliminando os fios, implantando a diagramação vertical e valorizando os espaços brancos das páginas. Em junho de 1959, pela primeira vez, a primeira página do jornal saiu com os classificados em L, concretizando a nova realidade do jornal. A reforma editorial, gráfica e industrial foi a mais abrangente e importante que um jornal experimentou em nosso país, tornando-se uma referência e influenciando de forma decisiva o jornalismo brasileiro feito a partir daí. Para Nascimento Brito, ’’um processo de modernização, que terá sempre continuidade’’. Alberto Dines em maio de 1961, passa a ser o editor-chefe, em substituição a Jânio de Freitas e consolida reforma. Era um período riquíssimo para o jornalismo e a cultura do país, em que firma sua posição na imprensa carioca e nacional. Conquista uma nova dimensão como formador de opinião e como parâmetro de modernização editorial e gráfica.
O caderno B, espelho do comportamento da época, lançou e acolheu nomes como Drummond, Clarice Lispector, Fernando Sabino, Henfil, Ziraldo, Marina Colasanti, Carlos Leonam e Zózimo Barroso do Amaral, entre outros, contando com colunistas do porte de Carlos Castello Branco, João Saldanha, Armando Nogueira e Alceu de Amoroso Lima. Foi também durante a gestão de Dines, de 1961 a 1973, uma das mais longas do jornal, que se criou o Departamento de Pesquisa, que contribuía com dados e análises, para situar os fatos em
seus contextos e facilitar a compreensão do leitor, cuja atuação gerou o surgimento de inúmeros bancos de dados pelo país. Nesta época surge o Caderno Especial, os Cadernos de Jornalismo e Comunicação e o Festival JB de Curtametragem. Ocorre o golpe militar de 1964, o JB mantém sua independência, apoia medidas do novo governo que considera correta, mas combate situações de arbítrio e repressão contra as liberdades democráticas. Como represália por suas posições políticas, convive com a censura prévia e censores na redação; com a intimidação e a prisão de diretores e editores, em pelo menos duas ocasiões; com a força, como na invasão de sua sede em 1964 e com o boicote econômico por parte do governo, o que causaria sérios prejuízos à empresa.
Nada, no entanto, o impediu de continuar a produzir bom jornalismo, ganhar muitos prêmios, entre eles vários prêmios Essos e três prêmios internacionais Maria Moors Cabot, para Nascimento Brito, Alberto Dines e Carlos Castello Branco. Neste período, edita algumas das páginas mais brilhantes e subversivas do período, como as que anunciaram o AI-5, repleta de ironias e insinuações e a queda de Allende, com forte impacto e beleza gráfica. Em 1973, transfere sua sede para um novo prédio, na Avenida Brasil nº 500, projetado para abrigar todas as empresas do grupo e um possível canal de televisão, que então constava dos planos da empresa, num ponto estratégico para a logística de distribuição do jornal. Foi um investimento de vulto que, por força das circunstâncias que se sucederiam, teria influência nos destinos da empresa. Em abril de 1976, publicou-se o primeiro número da Domingo, que alcançou imediato sucesso editorial e repercutiu intensamente no meio jornalístico. Ao longo do tempo, a publicação modernizou-se e abrigou equipes sempre formadas por profissionais de primeira linha. Ainda em 1976, o governo do general Ernesto Geisel completava dois anos. O presidente, adotava medidas centralizadoras e estatizantes na área econômica, afetada pelo aumento dos preços do petróleo.
O JB discordava expressamente dos rumos impostos à economia, embora reconhecesse os avanços ocorridos na caminhada rumo à democracia. Naquele momento, o general Hugo Abreu, então chefe do Gabinete Militar da Presidência da República, elaborou um relatório confidencial, que foi divulgado por Elio Gaspari em 1991, no Informe JB, denominado ’’Medidas contra o Jornal do Brasil’’. Objetivo: reprimir ’’a sua ação contestadora e subversiva
permanente’’. Entre as sugestões figuravam a suspensão do crédito e publicidade oficiais. Recomendava-se que o governo estadual participasse do esquema de pressões. Outras medidas incluíam a liquidação sumária dos débitos da empresa com entidades públicas, sem qualquer espécie de negociação; pressões contra anunciantes do jornal, sob ameaça de corte de crédito oficial; investigação fiscal e política da empresa e de seus diretores; suspensão do credenciamento de repórteres da empresa no Planalto, ministérios e órgãos estaduais. Propunha, por fim, a censura a qualquer momento, mas preferencialmente ’’a apreensão do jornal depois de impresso, antes da distribuição’’.
Em 1983, com o falecimento da condessa Pereira Carneiro, Manuel Francisco do Nascimento Brito, que desempenhava havia anos funções relevantes no comando da empresa, assumiu a presidência. A década de 80 e a comunicação, em todos os seus segmentos, seriam marcadas pela revolução tecnológica, com o surgimento do PC, o computador pessoal, que trouxe a informática para o primeiro plano da modernização das atividades humanas e das empresas de comunicação.
A informatização da redação teria início em 1986. Outros produtos de sucesso seriam lançados até o final da década, como os cadernos Cidade e Idéias e a revista Programa, que passou a circular às sextas-feiras. A década de 90 foi marcada pelo agravamento da crise empresarial do Jornal do Brasil. O cerco que começou nos anos 70, com os governos dos generais militares, teve conseqüências dramáticas para a empresa. Paralelamente, as Organizações Globo, apoiadas em redes de televisão, rádios, revistas e jornais, pressionaram anunciantes para asfixiar a empresa com o objetivo de excluí-la do mercado publicitário.

Conclusão
A linha editorial de jornal do povo, adotada pelo Jornal do Brasil, passou a ganhar dinâmica própria e transformou o periódico num espaço privilegiado para a divulgação, junto à classe média urbana, de valores, imagens e elementos da cultura popular do Rio de Janeiro, que seriam posteriormente absorvidos em novas visões hegemônicas da cultura e da identidade brasileiras. Sistematicamente mandava
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seus repórteres cobrir em profundidade eventos tais como a festa da Penha e o carnaval. O Jornal do Brasil contribuiu para a formação de uma geração de intelectuais profissionais simpatizantes das manifestações culturais populares, e estes por sua vez divulgaram-nas para um público mais diversificado, não só através do jornal, mas de outros meios como o teatro, a literatura e a música. Embora seja tradicionalmente segmentado para as classes média e alta que se concentram na Zona Sul e conservadores da Zona Norte do Rio de Janeiro, uma elite diminuta mas com altíssimo poder de formação de opinião, a nível nacional. Com a morte de Nascimento Brito, a situação se complica, dívidas em excesso existem especialmente relativas aos impostos. O prédio da avenida Brasil é entregue ao governo para amortização de dívidas o parque gráfico desfeito, assim como a rede Cidade de rádio, que faziam parte do grupo.
O empresário Nelson Tanure, através da Companhia Brasileira de Multimídia, arrenda por sessenta anos, o Jornal do Brasil, a Rádio JBFM (a rádio Am foi vendida no auge da crise para a Legião da Boa Vontade e hoje atua com a denominação de Rádio Brasil). Foi vendido também a Rede Cidade de Rádio (hoje Rádio OI FM). Em 2005, o JB instalou-se na Casa do Bispo, imóvel histórico e representativo do colonial luso-brasileiro, datado do início do século XVII, que já serviu de sede à Fundação Roberto Marinho.
A partir de 16 de Abril de 2006, o JB circula nas bancas no chamado ”formato europeu”, um formato maior que o tablóide e menor que o convencional, seguido por diversos jornais daquele continente.


Notas:
1 Sodré, Nelson Werneck. História da imprensa no Brasil. 2ª ed., Rio de Janeiro: Graal, 1977
2 LINS, Alvaro. Rio Branco (O Barão do Rio Branco): biografia pessoal e história política. São Paulo: Editora Alfa- Omega, 1996.
3 FAUSTO, Bóris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995
4 SILVA, Eduardo, As queixas do povo. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1988
5PENNA, Lincoln de Abreu, República Brasileira. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1999
6 BAHIA, J. Jornal, História e Técnica: história da imprensa brasileira. SP, Ática, 1990
7 SILVA, Eduardo, As queixas do povo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988
8 LESSA, Washington Dias. Amílcar de Castro e a Reforma Gráfica do Jornal do Brasil in: Dois Estudos de Comunicação Visual, Rio de Janeiro: EDUFRJ, 1995
9 SOUZA, Pompeu de. “A Chegada do Lead no Brasil”. In Revista da Comunicação. Ano 4, n.7, 1988.

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